10 histórias absurdas que mostram o lado selvagem de Ozzy Osbourne

Mais do que um ícone do Heavy Metal, Ozzy Osbourne marcou a história da música por conta de seus feitos quase inacreditáveis e, muitas vezes, polêmicos.

Sua trajetória foi acompanhada por uma intensidade rara, presente tanto em suas músicas como em suas ações, fossem elas durante seus shows, ao lado de sua família, em viagens ou em reuniões.

Embora tenha deixado sua marca com hinos explosivos à frente do Black Sabbath e em sua carreira solo, o Príncipe das Trevas também ficou amplamente conhecido por seus excessos, muitos deles impulsionados pelo uso de álcool e drogas.

A seguir, confira uma lista, reunida pelo Far Out, com 10 momentos do lendário e já saudoso Ozzy Osbourne que mostram o lado selvagem do influente cantor que nos deixou aos 76 anos, no último dia 22 de julho!

10 histórias absurdas que mostram o lado selvagem de Ozzy Osbourne

Tubarão desmembrado no quarto da banda

Tony Iommi conversou com o New York Post em 2011 para divulgar seu livro Iron Man: My Journey through Heaven and Hell with Black Sabbath e, durante o papo, revelou uma história bizarra envolvendo Ozzy.

Falando de uma maneira tranquila, como se fosse algo normal de acontecer quando uma situação envolve drogas, o guitarrista contou:

“Com drogas você sempre fica entediado, então vocês precisam fazer algo um com o outro. Como o dia em que Ozzy arrastou um tubarão pela janela, desmembrando-o e encharcando nosso quarto de sangue.”

Eca!

Quase matou Bill Ward envenenado (pelo p**!)

Outro momento bastante polêmico aconteceu em 1972, quando os integrantes do Black Sabbath moravam em uma mansão em Bel Air, em Los Angeles, e estavam usando cocaína com frequência.

Alguns anos depois, Osbourne lembrou do episódio em entrevista à Rolling Stone, e comentou sobre a zoação movida a cocaína que também envolveu o baterista Bill Ward enquanto eles urinavam um ao lado do outro em uma gravação. Ozzy disse:

“Vi uma lata de aerossol e a esguichei no p** dele. Ele começa a gritar e cai. Olho para a lata e ela diz: ‘AVISO: NÃO USE NA PELE – ALTAMENTE TÓXICO’. Envenenei o Bill através do p**dele!”

Em sua autobiografia de 2010, no entanto, Ozzy aborda o incidente de uma maneira em que ele saiu como inocente na história:

“Um dia, Tony pegou uma lata de tinta spray azul e se esgueira pelo outro lado do corrimão, e quando Bill começa a mijar no corrimão, ele borrifa o próprio p** com ela. Você devia ter ouvido o grito, cara. Foi impagável. Mas então, dois segundos depois, Bill desmaia, cai de cabeça no corrimão e começa a rolar ladeira abaixo.”

E aí, qual será a história verdadeira?

Cenas horríveis causadas pelo vício

Apesar da diversão, o vício em drogas e álcool de Ozzy também já gerou muitas cenas horríveis e lembrar delas é uma forma de conscientizar os fãs sobre os perigos que isso pode causar, com ele mesmo admitindo que se tornou “um desastre” por conta disso.

Certa vez, por exemplo, Osbourne acabou descontando suas frustrações nos gatos de sua família. O líder do Black Sabbath tinha cerca de 17 gatos em casa e, em um dos dias em que ele não estava bem, decidiu atirar em todos os felinos.

A esposa de Ozzy, Sharon Osbourne, chegou mais tarde em casa e se deparou com uma cena deplorável: o músico estava sentado sob o piano, usando um terno branco e segurando uma espingarda em uma mão e uma faca ensanguentada na outra. Triste demais…

O famoso incidente do morcego

Esse é conhecido como um dos grandes marcos e um dos momentos mais polêmicos da carreira do saudoso Ozzy: o dia em que ele mordeu a cabeça de um morcego.

Em um episódio de Night Flight, o veterano explicou como chegou nesta situação:

“Achei que fosse um daqueles morcegos de borracha. Peguei e era um morcego de verdade, sabe?”.

Ao ser questionado pelo entrevistador se o morcego estava vivo quando o pegou, ele disse: “Sim, até eu arrancar a cabeça dele com uma mordida”.

No documentário de 1992, Don’t Blame Me: The Tales of Ozzy Osbourne, o cantor voltou a falar sobre o icônico momento de sua trajetória e revelou mais alguns detalhes:

“Tive que ir direto do show para o hospital, e o cara disse: ‘É melhor te dar umas vacinas preventivas contra a raiva’. Eu tomei uma em cada nádega, uma em cada braço e uma na parte de cima da perna — e eu tinha que tomar isso todas as noites. Para quem acha ‘legal’… se você quer ser um babaca completo, experimente.”

Decapitando uma pomba como “sinal de paz”

Falando em morder bichos…

Depois de ter sido demitido do Black Sabbath, Ozzy Osbourne queria causar uma boa impressão em sua nova gravadora, a CBS, que iria acompanhar sua carreira solo. O músico teve a ideia não tão brilhante assim de levar dois pombos para a reunião com a empresa com intuito de simbolizar um “sinal de paz”, mas o plano não saiu como esperado.

Os chefes da CBS inicialmente ficaram indiferentes ao seu gesto grandioso, o que levou Ozzy, embriagado, a decidir aumentar ainda mais a intensidade. Os relatos apontam que o músico segurou a pomba que estava mais próxima dele, arrancou-lhe a cabeça com uma mordida e cuspiu-a no chão, com a boca encharcada de sangue. Uma cena nada agradável, não é mesmo?

Mandando satanistas se f*derem – e ganhando uma maldição

Em sua autobiografia, I Am Ozzy, Osbourne relembrou de um dia em que a banda foi convidada para tocar no lendário Stonehenge. O músico disse que ficou surpreso ao descobrir que as pessoas realmente “praticavam ocultismo” e que ele e seus companheiros receberam algumas propostas de “malucos com maquiagem branca e túnicas pretas” para irem em missas negras no Cemitério de Highgate, em Londres, após seus shows.

Ozzy contou:

“Eu dizia a eles: ‘Olha, cara, os únicos espíritos malignos nos quais estou interessado são chamados uísque, vodca e gim’. Em dado momento, fomos convidados por um grupo de satanistas para tocar em Stonehenge. Mandamos eles se f*derem, então eles disseram que lançariam uma maldição sobre nós. A Grã-Bretanha tinha até uma ‘bruxa-chefe’ naquela época… Veja bem, compramos um tabuleiro Ouija uma vez e fizemos uma pequena sessão espírita. Nos matamos de susto.”

Drogando um vigário religioso

Mesmo sem a intenção, Ozzy Osbourne acabou drogando um vigário religioso certa vez. A situação aconteceu depois do cantor ter ido a um pub e ter voltado para casa “alguns dias” depois. O músico disse à GQ que, antes de sair, comprou maconha, fez um bolo e avisou para sua ex-mulher para não deixar ninguém comê-lo. Ele continuou:

“Voltei do pub alguns dias depois e fiquei surpreso, porque o vigário estava em nossa casa, tomando uma xícara de chá na cozinha com um pedaço deste bolo. Eu não tinha carteira de motorista, mas ele estava caído na minha cozinha, então tive que arrastá-lo pelos cabelos, empurrá-lo para o banco de trás do carro, levá-lo até a porta dele e depois ir andando para casa. Achei que tinha o matado”.

Felizmente, a história não teve um final tão ruim assim. Ozzy revelou:

“Aí eu o vi num pub numa manhã de domingo e ele disse: ‘Devo ter pegado uma gripe horrível na sua casa. Tive alucinações por três dias e precisei faltar à igreja’. Fiquei aliviado ao vê-lo. ‘Puta merda, ele está vivo!’ Porque era um bocado de haxixe.

Quando você se muda para o interior, eles tentam te incluir na congregação e te acolhem na comunidade. Eles te convidam para uma conversa, para ver se você quer confessar algumas coisas. Se eu tivesse ido, ainda estaria lá agora, confessando todos os meus pecados!”

A visita caótica à Casa Branca

Quando o reality show The Osbournes estava no auge, o músico britânico e sua família foram convidados para visitar a Casa Branca em 2002. O que poderia ter sido um encontro tranquilo entre Ozzy e o presidente George W. Bush, no entanto, se tornou um pesadelo para o político.

Relatos apontam que o Príncipe das Trevas aproveitou ao máximo o bar ilimitado da Casa Branca e se divertiu bastante, diferente de Bush, que supostamente estava tão cansado do artista que teria dito de forma discreta: “Isso pode ter sido um erro”.

Xixi em um monumento histórico dos EUA

Ozzy Osbourne conseguiu ofender todo o estado do Texas quando urinou embriagado sobre o monumento dedicado aos soldados da Batalha de Álamo.

Em 1982, o músico saiu do hotel usando um vestido de Sharon – pois sua parceria tinha escondido suas roupas para impedi-lo de sair – e foi aos bares de San Antonio. Ele, então, terminou a noite urinando no monumento de 18 metros que funciona como um memorial da Guerra do Texas.

O músico foi preso pela polícia local e proibido de se apresentar em San Antonio durante anos. Porém, uma década depois, se desculpou pessoalmente com o então prefeito e ainda fez uma doação de US$10.000 para a organização Filhas da República do Texas.

Ao falar sobre o ocorrido, Ozzy declarou:

“Todos nós já fizemos coisas na vida das quais nos arrependemos. Sinto-me profundamente honrado que o povo de San Antonio tenha me aceitado de volta. Espero que esta doação mostre que eu cresci.”

Suposta tentativa de matar Sharon Osbourne

Sharon, empresária e viúva de Ozzy, lembrou no documentário Biography: The Nine Lives of Ozzy Osbourne do dia em que Osbourne quase a matou quando estava sob efeito de drogas e bêbado. Deixando bem claro que o relacionamento com o roqueiro não foi nada fácil, ela disse:

“Ele entrou na sala. Eu não tinha ideia de quem estava sentado à minha frente no sofá, mas não era meu marido. Ozzy apenas disse: ‘Chegamos à decisão de que você tem que morrer’. Ele estava calmo, muito calmo. De repente, se lançou sobre mim e começou a me sufocar. Senti as coisas na mesa e senti o botão de pânico e simplesmente apertei. A próxima coisa que eu sei é que os policiais estavam lá.”

Em uma entrevista, Ozzy disse não se lembrar do episódio quando acordou, mas contou detalhes de onde estava quando soube do ocorrido:

“Acordei naquela cela pequena, com fezes humanas subindo pelas paredes. Pensei: o que eu fiz agora? Será que uma das minhas pegadinhas saiu pela culatra? Então perguntei a um policial. Eu disse: ‘Por que estou aqui?’ Eu não tinha a mínima ideia. É a sensação mais horrível. Ele leu um pedaço de papel para mim e disse: ‘Você está sendo acusado de tentar assassinar a Sra. Sharon Osbourne’. Nem consigo descrever como me senti. Fiquei paralisado.”

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