Há 10 anos, Bring Me The Horizon mudava o Rock moderno com “That’s the Spirit”

Há exatamente 10 anos, o Bring Me the Horizon dava um passo ousado rumo ao mainstream com o lançamento de That’s the Spirit.
Chegando ao mundo em 11 de setembro de 2015, o quinto álbum de estúdio da banda britânica representou uma guinada sonora drástica: em vez do Metalcore agressivo que marcou seus primeiros anos, o grupo passou a apostar em uma sonoridade mais acessível e melódica, misturando Rock Alternativo, Hard Rock e até elementos eletrônicos.
A mudança começou nos bastidores. Pouco antes do lançamento, o Bring Me the Horizon deixou a gravadora Epitaph Records e assinou com as gigantes RCA e Columbia, ambas pertencentes à Sony Music, abrindo caminho para uma estrutura global de divulgação.
A produção do disco também foi um capítulo à parte e, em vez de contar com um produtor externo, o vocalista Oli Sykes e o tecladista Jordan Fish decidiram assumir a função. Determinados a encarar o processo com disciplina, os integrantes chegaram a contratar um personal trainer para acompanhá-los durante as gravações, mostrando que a preparação física também se tornou parte da criação artística.
Em entrevista à NME, Sykes descreveu That’s the Spirit como um “conceito solto” sobre os estados de espírito mais sombrios da vida, incluindo a depressão.
É uma celebração da depressão. Uma forma de tirar um pouco do peso dela. ‘That’s The Spirit’ – é uma frase bem deprimente quando você pensa a respeito – o tipo de coisa que você só diz quando sabe que não há uma resposta positiva para a situação.
Entre as influências citadas pelo vocalista estavam nomes como Jane’s Addiction, Panic! at the Disco, Interpol e Radiohead, que ajudaram a moldar o tom mais atmosférico e expansivo do álbum.
Reinvenção do Bring Me The Horizon
A ousadia foi recompensada. That’s the Spirit estreou em primeiro lugar nas paradas da Austrália e do Canadá, além de alcançar a segunda posição tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos, onde vendeu cerca de 62 mil cópias na semana de estreia. A recepção da crítica foi majoritariamente positiva, com nota 88 no Metacritic e elogios à maturidade do grupo e à coesão do projeto.
O álbum também entregou alguns dos maiores sucessos da carreira do Bring Me the Horizon, como “Throne”, “Happy Song”, “Drown” e mais. Além disso, é evidente o impacto e influência dessa nova fase da banda na cena no geral, com diversos outros atos seguindo os mesmos passos logo em seguida.
Dez anos depois, That’s the Spirit permanece como um divisor de águas na trajetória do Bring Me the Horizon. Embora parte dos fãs mais antigos tenha lamentado a perda de peso e agressividade, a maioria reconhece que foi esse disco que levou a banda a novos públicos, palcos maiores e a um patamar de relevância global.
Relembre abaixo!
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Stephanie Hahne
Há 10 anos, Bring Me The Horizon mudava o Rock moderno com “That’s the Spirit”
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