13 grandes hits da música que quase não foram lançados
Muitas vezes, quando ouvimos nossas músicas favoritas ou clássicos que marcaram a indústria, nem imaginamos qual foi a trajetória daquela faixa até ela ser lançada.
Por trás de alguns dos maiores hits, existem histórias de rejeição e incertezas que por muito pouco não impediram seu lançamento. É comum que canções que marcaram gerações e moldaram carreiras de bandas e artistas quase tenham sido deixadas de lado durante suas produções!
Você consegue imaginar um cenário em que não existissem músicas como o hit grunge “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana, ou o hino “Bohemian Rhapsody”, do Queen? Pois essas duas faixas quase não foram escolhidas por seus compositores para serem gravadas.
Muitas canções de sucesso só chegaram aos ouvidos do público por conta da insistência de alguns integrantes, produtores ou por causa de artistas que acreditaram no seu potencial.
Confira abaixo uma lista com músicas emblemáticas que, por pouco, não ficaram fora dos lançamentos de seus artistas!
13 grandes hits da música que quase não foram lançados
Michael Jackson – “Billie Jean”
Michael Jackson, um dos maiores ícones da música do século XX, tem uma coleção de hits, mas a famosa faixa de 1983 “Billie Jean” está entre os maiores sucessos. Apesar do Rei do Pop ter ficado bastante empolgado com a canção que integrou seu sexto disco de estúdio, Thriller, por pouco ela quase não foi lançada.
Isso porque o produtor Quincy Jones não ficou impressionado inicialmente, criticando a introdução, a linha de baixo e até o título da música. No entanto, Jackson insistiu em sua visão artística e venceu a resistência do produtor, e o resultado foi uma das faixas mais marcantes de sua carreira, agraciada com um Grammy e eternizada como um divisor de águas na música pop.
Rolling Stones – “(I Can’t Get No) Satisfaction”
Keith Richards teve a inspiração para o sucesso “(I Can’t Get No) Satisfaction” durante a madrugada, quando acordou com um riff na cabeça. O músico gravou às pressas a ideia em seu gravador portátil, incluindo um murmúrio da frase que daria título à música, antes de voltar a dormir.
Inicialmente, os Rolling Stones desenvolveram uma versão acústica da canção, com algumas pessoas descrevendo a música como algo que lembrava Bob Dylan. No entanto, ao reformular o arranjo para um som mais sensual e próximo aos Stones, a canção ganhou força e garantiu seu lugar no álbum.
Eurythmics – “Sweet Dreams (Are Made of This)”
Dave Stewart e Annie Lennox, do Eurythmics, enfrentaram um período difícil em sua trajetória musical, com dificuldade para se firmar no mundo da música. Mas em meio a essa crise Stewart criou um riff e uma batida que chamaram a atenção de Annie, que começou a tocar seu sintetizador – e assim surgiu o início de “Sweet Dreams (Are Made of This)”.
Apesar de terem achado que o resultado da música era ao mesmo tempo alucinante e deprimente, a gravadora discordou, alegando falta de um refrão e de potencial para ser um single. Porém, após um DJ fazer sucesso tocando “Sweet Dreams”, a gravadora voltou atrás e decidiu incluir a música que liderou as paradas dos EUA no disco que, inclusive, levou o mesmo título.
Thin Lizzy – “The Boys Are Back in Town”
“The Boys Are Back in Town”, do Thin Lizzy, se tornou um dos maiores sucessos da história do Rock, mas quase ficou de fora do álbum Jailbreak. O grupo já havia gravado 15 faixas e, por conta das limitações do vinil, precisou escolher apenas 10 para compor o disco – e inicialmente o grande hit da banda não foi selecionado.
Segundo o guitarrista Scott Gorham, os empresários da banda ouviram “The Boys Are Back in Town” e apontaram as qualidades da música, mesmo antes de ela ter as icônicas guitarras duplas finalizadas, e a faixa foi incluída por sugestão deles. Já pensou?
Queen – “Bohemian Rhapsody”
O Queen lançou uma das músicas mais icônicas da história, “Bohemian Rhapsody”, em 1975. Fica até difícil imaginar que essa música poderia ter ficado fora do aclamado A Night at the Opera, né?
Mas, na época, o próprio Freddie Mercury não era muito fã da canção, e o saudoso artista não estava convencido de que a música tinha potencial para fazer parte do disco. Mais tarde, felizmente, o músico mudou de ideia e decidiu incluí-la, apresentando ao mundo uma das canções mais emblemáticas da carreira da banda.
Nirvana – “Smells Like Teen Spirit”
É impossível pensar no movimento grunge e não associá-lo ao hit “Smells Like Teen Spirit”. A música quase não entrou no emblemático Nevermind pois Kurt Cobain acreditava que a música era algo que os Pixies poderiam produzir, o que fugia de suas intenções.
Meses após a gravação da música, Cobain continuou achando que aquilo soava muito parecido com os Pixies, como se fosse uma tentativa de cópia. Felizmente, no final das contas, a música foi incluída no disco e se tornou um dos maiores sucessos da carreira do Nirvana!
Prince – “Kiss”
A música “Kiss”, lançada por Prince em 1986, foi originalmente criada para outro grupo, mas o astro reconheceu o potencial da faixa e decidiu recuperá-la para incluí-la em seu catálogo após ouvir o arranjo de David Z.
Mesmo com a resistência da gravadora, que achou a música minimalista demais, Prince insistiu e a canção se tornou um sucesso absoluto em sua carreira, garantindo o terceiro single número 1 do músico.
Bob Dylan – “Like a Rolling Stone”
Após ser gravada em 1965, “Like a Rolling Stone”, de Bob Dylan, dividiu opiniões dentro da Columbia Records.
Enquanto alguns departamentos adoravam a música, outros não estavam tão otimistas sobre o futuro da faixa: a música gerou certa resistência por não ser vista como uma canção mainstream para o público dos EUA e por sua duração, que tinha cerca de seis minutos, bem mais do que a média das músicas da época (cerca de três minutos).
Eles sugeriram cortá-la pela metade, mas Dylan recusou e não recuou, o que fez com que a faixa fosse inicialmente rejeitada. A gravadora só decidiu mantê-la na íntegra depois que Dylan pediu para que um DJ a tocasse em uma discoteca de alto padrão, onde figuras influentes da indústria musical foram vistas curtindo a faixa do início ao fim.
Metallica – “Nothing Else Matters”
O Metallica é uma das bandas mais influentes do Metal e já apresentou inúmeros hits que resistiram ao tempo. Um dos seus clássicos, “Nothing Else Matters”, ficou inicialmente marcado por se afastar do tradicional thrash metal da banda.
A história diz que a faixa foi escrita para a namorada de James Hetfield e que ele a cantava para ela por telefone enquanto estava em turnê; no entanto, quando o baterista Lars Ulrich ouviu Hetfield cantando, ele sugeriu que a composição fosse lançada pelo Metallica.
Depois de muita hesitação, Hetfield concordou e a música entrou para o Black Album, criando um dos maiores sucessos do grupo e uma leva de acusações sobre eles terem “se vendido”. Faz parte!
U2 – “Where the Streets Have No Name”
Existem algumas músicas que conquistam tanto a banda como os ouvintes por sua sintonia perfeita entre letra e melodia, e esse foi o caso de “Where the Streets Have No Name”, do U2.
No entanto, não foi fácil chegar nesse resultado: segundo o baixista Adam Clayton, a banda gastou horas tentando unir as partes da música.
Apesar de ter o começo e fim definidos há muito tempo, o grupo não conseguia encontrar o resultado certo para a parte do meio, o que fez os integrantes dedicarem horas descobrindo mudanças de acordes para unir as duas partes. Essa dedicação quase levou o produtor Brian Eno à loucura, mas o resultado é inquestionável!
The Smashing Pumpkins – “1979”
Quando o The Smashing Pumpkins estava gravando seu emblemático disco Mellon Collie and the Infinite Sadness, o vocalista Billy Corgan levou 27 músicas para trabalhar no estúdio com seus companheiros. Depois de ouvir todas elas, Corgan escreveu mais uma: “1979”.
O artista tocou uma versão bruta, e o produtor não acreditou que ela fosse boa o suficiente para o álbum, que já estava recheado de boas opções, mas concordou em dar a Corgan um dia para fazê-la funcionar antes de descartá-la.
Corgan trabalhou nela durante a noite e a canção foi gravada no dia seguinte para se tornar um dos maiores hits da banda.
Gotye – “Somebody That I Used to Know”
Gotye revelou que ficou estagnado durante o processo de composição do sucesso “Somebody That I Used to Know”, e a grande questão foi que o músico estava com dificuldade em descobrir como finalizar a música que falava sobre um término de relacionamento difícil.
Gotye disse sobre a composição da música:
“Eu escrevi o primeiro verso, o segundo verso e cheguei ao final do primeiro refrão e, pela primeira vez, pensei: ‘Não há nenhuma maneira interessante de acrescentar algo à história desse cara’”.
Após ter achado a solução, Gotye gravou a faixa e ela se tornou um fenômeno.
Marvin Gaye – “What’s Going On”
“What’s Going On”, de Marvin Gaye, nasceu do desejo profundo do artista de criar algo mais significativo do que os sucessos moldados pela linha da gravadora Motown. Abalado pela morte de sua parceira Tammi Terrell, Gaye focou sua dor e frustração em uma música que questionava o caos e a injustiça no mundo.
Embora a música tenha sido inicialmente rejeitada por ser considerada pouco comercial e controversa pela Motown, Gaye insistiu para que ela fosse incluída em seu disco. Para nossa sorte, como ele era o nome de destaque da empresa, a gravadora acabou cedendo.
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Lara Teixeira
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