Heavy Metal Listas Música Rock Serj Tankian System Of A Down LR maio 15, 2025 0 Comentários

As 10 melhores músicas do System Of A Down

Reprodução/YouTube

Poucas bandas conseguiram deixar uma marca tão única no cenário do metal como o System Of A Down. Combinando riffs pesados, letras politizadas e uma sonoridade que mistura influências armênias com o Rock alternativo e o Metal mais agressivo, o grupo liderado por Serj Tankian se tornou uma das vozes mais originais do início dos anos 2000.

Desde o lançamento do primeiro álbum, em 1998, até os icônicos Toxicity (2001) e Mezmerize/Hypnotize (2005), o quarteto conquistou milhões de fãs ao redor do mundo com sua energia crua e autenticidade.

Em 2025, o System Of A Down voltou a agitar os palcos da América do Sul com uma aguardada turnê, marcando o retorno da banda ao Brasil após 10 anos com shows em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Curitiba, reunindo milhares de fãs em apresentações eletrizantes que passaram por clássicos de todas as fases da carreira.

A passagem do grupo pelo continente reforçou o quanto seu repertório continua relevante, impactante e, principalmente, vivo, e aproveitando o embalo resolvemos preparar uma seleção especial com as 10 melhores músicas da carreira do SOAD – tarefa que beira o impossível, já que temos tantos clássicos nesse catálogo incrível.

Veja como ficou a nossa lista a seguir!

As 10 melhores músicas do System Of A Down

10. “Question!” (Mezmerize, 2005)

Abrindo nossa lista, “Question!” é um dos exemplos mais emblemáticos da habilidade do System Of A Down em unir suavidade e agressividade em uma mesma faixa. A introdução acústica e quase etérea dá lugar a explosões, com vocais alternando entre o sussurro e o grito.

A música, inclusive, está entre as mais pedidas pelos fãs – as poucas reclamações que podemos ver sobre a turnê atual muitas vezes são justamente por conta da ausência deste clássico de Mezmerize!

9. “Lonely Day” (Hypnotize, 2005)

“Lonely Day” é uma das canções mais melódicas e introspectivas do SOAD. Com Daron Malakian assumindo os vocais principais, a faixa se destaca pela simplicidade lírica e pelo solo de guitarra marcante, que a tornam um tipo muito especial e único de balada, como só mesmo o System poderia fazer.

8. “Sugar” (System Of A Down, 1998)

Caótica, imprevisível e cheia de personalidade, “Sugar” foi uma das primeiras faixas a apresentar o mundo à loucura sonora do System Of A Down. Misturando falas rápidas e batidas frenéticas, a faixa traz uma crítica à mídia e ao consumismo, feita com a irreverência típica do grupo. Grande destaque do álbum de estreia!

7. “Prison Song” (Toxicity, 2001)

“Prison Song” abre Toxicity com um soco na cara: uma crítica feroz ao sistema prisional e às políticas antidrogas dos EUA. Com destaque para a bateria de John Dolmayan e o baixo de Shavo Odadjian, a canção cria um clima de urgência e revolta com seu peso e estrutura caótica.

6. “I-E-A-I-A-I-O” (Steal This Album!, 2002)

O disco Steal This Album! pode não ser muito lembrado pelo grande público, mas tem uma joia enorme em “I-E-A-I-A-I-O”. Com uma letra nonsense e seu ritmo acelerado, a música representa o lado mais irreverente e caótico do SOAD. É divertida e imprevisível, se tornando um prato cheio principalmente para as apresentações ao vivo.

5. “Lost in Hollywood” (Mezmerize, 2005)

Em contraste com a posição anterior, “Lost in Hollywood” oferece um momento introspectivo e sério dentro de Mezmerize. Deixando de lado a agressividade que permeia boa parte do disco, a faixa oferece críticas contundentes aos bastidores sombrios da fama, em uma época onde o glamour hollywoodiano ainda estava muito em alta.

4. “Aerials” (Toxicity, 2001)

As quatro primeiras posições do ranking são praticamente impossíveis de escolher sem desagradar uns e outros. Todas as músicas poderiam trocar de posição entre si, já que estão não apenas entre os maiores clássicos do SOAD mas também do Rock e Metal modernos.

Com sua introdução hipnótica e clima atmosférico, “Aerials” ocupa o quarto lugar com sua letra filosófica, mostrando uma das composições mais maduras do SOAD com destaque para a performance vocal impecável de Serj Tankian e para o fato de mostrar um lado que vemos poucas vezes no catálogo do System Of A Down.

3. “Chop Suey!” (Toxicity, 2001)

Maior hit da banda, “Chop Suey!” se tornou um ícone da cultura pop dos anos 2000 – algo que parecia impossível para uma canção tão agressiva.

Ainda assim, a mistura de peso, melodia e uma letra que fala sobre julgamento e mortalidade criou um clássico instantâneo. O dinamismo da faixa e o refrão inesquecível a tornam uma das músicas mais reconhecíveis da banda, garantindo um terceiro lugar que parece até injusto se não fossem as outras opções dessa discografia incrível.

2. “B.Y.O.B.” (Mezmerize, 2005)

Quebrando a hegemonia de Toxicity nas primeiras posições, “B.Y.O.B.” foi uma prova do System Of A Down de que ainda tinha muito a entregar depois daquele que foi considerado seu melhor disco da carreira.

Um verdadeiro hino anti-guerra, “B.Y.O.B.” tem uma proposta direta e devastadora, que é equilibrada pelo refrão dançante e quase Pop. Foi com essa mistura única que a banda conseguiu transmitir sua mensagem para uma quantidade inimaginável de pessoas, “disfarçando” a agressividade presente tanto na letra quanto em outros trechos da música.

1. “Toxicity” (Toxicity, 2001)

No topo da nossa lista está “Toxicity”, a canção que melhor encapsula tudo o que o System Of A Down representa. Seus riffs marcantes, variações de ritmo e a letra enigmática sobre desequilíbrio social e pessoal a transformaram em um clássico atemporal. Combinando peso e sensibilidade como poucas faixas no rock, “Toxicity” é o retrato mais fiel da genialidade criativa da banda.

Para além disso, também é responsável pelo momento mais emblemático das apresentações ao vivo do grupo – como ficou muito claro na passagem pelo Brasil em 2025.

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