As músicas do KISS que revoltaram os próprios integrantes da banda

O KISS construiu um legado extremamente importante na história do rock, marcado por clássicos que foram acompanhados por maquiagens e figurinos extravagantes e uma entrega de palco explosiva. Porém, por trás do grande sucesso comercial e da legião de fãs, nem sempre houve unanimidade dentro do grupo.
Alguns lançamentos causaram desconforto entre os integrantes, expondo divergências criativas que, muitas vezes, foram abafadas pelo som alto das guitarras e pelas pirotecnias dos shows. Apesar de alguns músicos terem seguido mesmo insatisfeitos, outros optaram por deixar o grupo.
Enquanto muitos enxergavam como uma vantagem o fato da formação do KISS contar com mais de um vocalista, no momento em que a fama do grupo foi crescendo, a disputa por espaço e reconhecimento no dentro da banda também foi se tornando uma questão.
Os lançamentos do KISS que provocaram ressentimento em membros da banda
Um exemplo de uma situação desconfortável aconteceu por conta da música “God of Thunder”, que foi lançada no quarto disco de estúdio do KISS, Destroyer, de 1976. A canção foi escrita por Paul Stanley e ele não ficou feliz ao saber que não iria interpretá-la. Certa vez, ele contou (via Far Out):
“Eu estava arrasado. Trouxe a música e pensei que fosse minha assinatura. Contratamos um produtor por vários motivos, e um deles era ser o desempate entre Gene [Simmons] e eu, porque certamente houve momentos em que Gene e eu estávamos em desacordo. Então, toquei ‘God of Thunder’ e Bob disse: ‘Isso é ótimo, Gene vai cantar’, e partimos para outra coisa. E eu estava lá, arrasado.”
No entanto, não foi apenas Stanley que se decepcionou com um lançamento da banda. Ace Frehley também sente desprezo por um material – no seu caso, o disco Music From The Elder.
O disco que foi a “cereja do bolo” para Ace Frehley deixar o KISS
A obra lançada em 1981 tinha o intuito de ser um disco conceitual, marcando uma mudança importante no som da banda, apresentando o conceito e elementos orquestrais.
Desde o início, Frehley tinha a sensação de que o disco que destaca partes instrumentais não funcionaria para ele e começou a pensar na ideia de seguir uma carreira solo. Porém, o músico continuou durante o processo do disco, tocando seus solos em seu estúdio em casa e enviando as fitas pelos correios.
Mas, ao ouvir a mixagem final, Ace apenas confirmou que aquele seria seu último trabalho com o KISS. Sobre a obra, ele chegou a dizer: “Foi a cereja do bolo quando saí do grupo. Peguei o disco, ouvi e joguei na parede”.
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Lara Teixeira
As músicas do KISS que revoltaram os próprios integrantes da banda