Brasil é o país da América Latina que mais consome música nacional; veja dados
No meio de 2025, a Luminate, líder em análise de dados na indústria da música, divulgou seu Relatório de Música de Meio de Ano de 2025, que mergulha nas tendências de crescimento e nos desafios impostos pela inteligência artificial. Com uma operação que se expandiu drasticamente em apenas quatro anos, a Luminate agora processa mais de 30 trilhões de pontos de dados de mais de 200 milhões de gravações, cobrindo mais de 60 mercados e, em alguns casos, analisando dados de mais de três décadas. Essa capacidade oferece uma solução incomparável para seus clientes globais, especialmente em um cenário onde dados precisos são cruciais para navegar no futuro.
Crescimento do Streaming e Novas Oportunidades
O relatório confirma uma desaceleração no crescimento do streaming de áudio sob demanda, tanto nos EUA quanto globalmente. Nos Estados Unidos, o crescimento foi de 5%, e globalmente, de 10%, comparado a 8% e 15% respectivamente em 2024. Apesar disso, o estudo identifica diversas oportunidades para diversificação e crescimento contínuo na indústria. Um exemplo notável é o ressurgimento do gênero Cristão/Gospel, impulsionado por sua evolução artística, maior acessibilidade em plataformas digitais, influência de movimentos de adoração modernos, o surgimento de subgêneros como o Hip-Hop Cristão e uma crescente demanda por conteúdo autêntico por parte dos consumidores.
O Brasil se destaca na América Latina
Desde 2022, a Luminate expandiu significativamente sua cobertura global para 48 países, número que já ultrapassa 60 com a recente adição de mercados chave no Oriente Médio, Norte da África e África Subsaariana. A aposta da Luminate de que a música se tornaria mais global em 2025 é validada por seus Export Power Rankings.
Ao comparar mercados em rápida expansão, como o Oriente Médio e a África, com a América Latina, os dados revelam tendências regionais distintas. O Brasil e a Nigéria mostram um forte consumo local, com 75% e 61% dos streams, respectivamente, originados de artistas locais. Isso posiciona o Brasil como o país da América Latina com a maior proporção de consumo de música nacional, um dado que ressalta a força e a relevância da produção musical brasileira para o público interno.
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Em contrapartida, países como Gana e Bolívia são mais receptivos a importações regionais, com 25% e 65% de seus streams vindo de fora de suas fronteiras, respectivamente. Já mercados como os Emirados Árabes Unidos e o Peru veem uma parte significativa de seus streams (92% e 36%) de artistas de fora de suas regiões.
Os dados da Luminate continuam a ser uma ferramenta essencial para entender o complexo e dinâmico cenário da música global, ajudando a identificar onde estão as próximas ondas de crescimento e como a indústria pode se adaptar às mudanças, incluindo o papel crescente da inteligência artificial.
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Eduardo Ferreira
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