Estudo mostra que fãs de música aceitam se endividar para ir a shows

Apesar da forte recessão da economia nos Estados Unidos, os americanos, aparentemente, não têm deixado a crise afetar sua rotina de atividades – ou pelo menos foi o que um estudo recente voltado à indústria de shows apontou.

Se quase 60% dos participantes do Coachella compraram ingressos para a edição 2025 por meio de um plano de pagamento – o famoso parcelamento, na linguagem brasileira -, a nova pesquisa descobriu que os fãs de música nos EUA estão realmente dispostos a contrair dívidas para conseguir ir a shows e eventos ao vivo, mesmo com a alta nos preços dos ingressos.

Ainda que o custo médio de uma entrada para show no ano passado tenha sido de exorbitantes US$135,92 (R$762 na cotação atual), a Billboard relatou que portadores de cartão de crédito gastaram em média US$300 (R$1.695) por mês em eventos ao vivo entre Maio de 2024 e Abril deste ano.

Ainda de acordo com a reportagem da Consequence, os frequentadores de shows da Geração Z são os mais dispostos a gastar muito quando se trata de ver seus artistas favoritos.

Uma pesquisa da Cash App com mais de 2 mil adultos americanos, conduzida pela The Harris Poll, indicou que a Geração Z gastou uma média de US$2.100 (R$11.870) em ingressos para shows nos últimos dois anos, com 75% da Geração Z disposta a pagar preços de revenda premium por shows ao vivo.

E por aqui, acha que os números vão ser parecidos?

Ingressos caros geram debate nos EUA

Como você pode ver ao final da matéria, um dos pontos que têm sido levantados pelo público consumidor dos EUA é em relação a quem tem ido aos shows. Uma postagem no X/Twitter destacou reclamações recentes de artistas sobre os fãs que estavam em suas apresentações, indicando que eles não conheciam suas músicas.

Citando nomes como Halsey e Chappell Roan, que desabafaram ao vivo sobre a resposta ruim de algumas plateias, a publicação aponta que isso pode estar acontecendo porque quem vai a shows atualmente não é necessariamente o maior fã do artista, e sim “pessoas aleatórias” que possuem condições para comprar os ingressos.

O debate vai além, com muitos apontando que os fãs casuais são tão “merecedores” de ir aos shows quanto aqueles que conhecem todas as músicas. Mas, no fim das contas, o cerne da questão ainda é financeiro.

Estudo nos Estados Unidos mostra que público assume dívidas por conta de shows

Isso porque todos esses gastos estão além das possibilidades de muitos dos jovens que compram esses bilhetes de acesso aos eventos musicais, especialmente aqueles que são muito fãs e fazem loucuras para verem seus ídolos.

Nesse sentido, 19% dos entrevistados da Geração Z admitiram pagar mais do que podem por ingressos para shows. Em comunicado, a terapeuta financeira da Cash App Lindsay Bryan-Podvin advertiu:

“Embora economizar para comprar uma casa possa parecer inacessível, um festival de fim de semana é possível. Adoro que eles estejam gastando de acordo com seus valores, como comunidade, experiências e criação de memórias, mas sempre incentivo a complementar a poupança de emergência enquanto economizam para shows épicos.”

É aquela máxima: não se pode gastar mais do que se ganha!

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Gabriel von Borell

Estudo mostra que fãs de música aceitam se endividar para ir a shows


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