Mike Portnoy ironiza demissões de bateristas e diz que está “temendo pela vida”

A onda de demissões de bateristas famosos movimentou a indústria da música nos últimos tempos e se tornou assunto de vários artistas, como Mike Portnoy. O cofundador do Dream Theater falou recentemente sobre os músicos que foram convidados a sair de suas bandas e, em tom de brincadeira, demonstrou um certo receio sobre seu futuro em alguns projetos musicais.

Em uma aparição no novo episódio do Office Hours Live With Tim Heidecker (via Blabbermouth), Portnoy comentou sobre a série de demissões que afetou Josh Freese, até então substituto de Taylor Hawkins no Foo Fighters, Zak Starkey do The Who, Jason Bonham da banda de Sammy Hagar e Frank Ferrer, que era do Guns N’ Roses.

O músico, que retornou ao Dream Theater em 2023 após treze anos afastado da banda, apontou inicialmente:

“Acho que é a conspiração do Spinal Tap [banda fictícia de heavy metal]. Acho que ninguém está seguro. O filho de Ringo [Starr] foi demitido do The Who. O filho de John Bonham foi demitido da banda de Sammy Hagar.

Quer dizer, se os filhos de Ringo e Bonzo não estão seguros, ninguém está seguro… Jason Bonham foi demitido por Sammy meses atrás, ano passado, eu acho, quando ele estava em turnê de verão. É simplesmente uma loucura. É loucura.”

Mike Portnoy comenta a onda de demissões de bateristas

Na conversa, Mike Portnoy falou especificamente sobre a demissão de Freese pelo Foo Fighters, que deixou muitos artistas surpresos:

“Francamente, é chocante. Eu achava o Josh perfeito… Então, sim, é assustador. São tempos assustadores para os bateristas.”

Após um dos apresentadores do podcast pontuar que alguns fãs estão especulando a entrada de Shane Hawkins, filho do saudoso Taylor Hawkins na banda, Mike reforçou que ninguém está seguro:

“Mas mesmo os filhos de bateristas famosos não estão seguros, como acabei de apontar. Não importa.”

Ainda sobre os filhos de famosos, o músico também comentou a saída de Starkey do The Who:

“Bem, não sei se você viu os vídeos. A coisa toda com Zak Starkey começou — [o The Who] fez um show no mês passado no Royal Albert Hall. Eles estavam tocando ‘The Song Is Over’ , e Roger [Daltrey, vocalista do The Who] entrou no segundo verso mais cedo e interrompeu a banda, virou-se e culpou sua mixagem, que a bateria estava dando mais potência à sua mixagem.

Agora, veja bem, Zak Starkey está em um kit eletrônico; eles já o rebaixaram de um kit acústico. Eles o fizeram tocar um kit eletrônico, que é totalmente controlável em termos de volume pelo cara do som. Então, se alguma coisa aconteceu, ele deveria ter demitido o cara do monitor, não Zak .”

Encerrando o assunto, Mike ainda brincou que está preocupado com sua própria posição como baterista nos vários projetos dos quais faz parte:

“Estou com medo pela minha vida e carreira neste momento. E estou em umas 15 bandas, então tenho 15 vezes mais chances de ser demitido agora. As probabilidades estão muito contra mim agora.”

O baterista lançou junto com seus colegas do Dream Theater o disco Parasomnia no início de fevereiro deste ano. O álbum marcou o primeiro lançamento do grupo com Portnoy desde Black Clouds & Silver Linings, de 2009, e foi bastante elogiado – pode ficar tranquilo, Mike!

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Lara Teixeira

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