Nos bastidores da turnê americana “Pra Gente Acordar”, dos Gilsons

Foto por Maria Magalhães – @maga.maju

Por Andrea Franco, CEO da Xirê, empresária dos Gilsons e da cantora Rachel Reis

Com 29 anos de uma carreira que considero fascinante, meus passaportes acumulam não apenas carimbos e vistos, mas também histórias de encontros culturais.

Minha trajetória profissional me levou por diferentes funções no universo da música, oferecendo uma visão 360º das engrenagens que movem uma carreira artística. Foi com essa perspectiva que criei a Xirê, produtora e selo musical impulsionado pelo desejo de levar a alma sonora do Brasil aos quatro cantos do mundo.

Levar um artista para além das fronteiras nacionais é mergulhar em um território novo, muitas vezes distante da realidade habitual. É um renascimento artístico que exige humildade, desapego e uma rotina intensa. Na estrada, criamos laços profundos e acumulamos múltiplos papéis: gestores, conselheiros, produtores, carregadores de equipamento e embaixadores da nossa arte.

Os “day offs” se tornam raros, os dias são tomados por deslocamentos e shows — que chegam a ocupar até 80% da agenda. Com isso, conhecemos cidades e países em passagens-relâmpago, às vezes em menos de 24 horas.

É curioso como as turnês internacionais ainda são vistas com glamour, quando na verdade o que existe por trás é uma missão apaixonada: apresentar nosso trabalho, romper fronteiras e construir pontes musicais pelo mundo. O verdadeiro sentido de uma tour é este — persistir, se conectar, traduzir emoções, mesmo diante de barreiras linguísticas e geográficas.

No Brasil, os Gilsons lotam plateias com mais de cinco mil pessoas e são presença constante em grandes palcos como Rock in Rio, Lollapalooza e Coala Festival. Já nos Estados Unidos, esta turnê começou de forma mais intimista, com plateias de até 700 pessoas — cada uma delas, um novo encontro, um novo começo.

Enquanto a banda cruza dez cidades americanas cantando sucessos como “Várias Queixas” e “Algum Ritmo”, uma equipe dedicada trabalha nos bastidores: social media, designer e filmmaker alinham narrativas visuais com impacto e consistência, enquanto a assessoria de imprensa mantém a comunicação ativa em cada novo território.

Ao meu lado nessa jornada está Jerry Marques, tour manager e parceiro essencial. Juntos, avaliamos minuciosamente cada proposta de roteiro, negociamos com contratantes locais e planejamos a viabilidade de cada etapa com precisão cirúrgica.

Até aqui, já levamos o som dos Gilsons a 14 países e 34 cidades, com mais de 240 apresentações em quatro continentes — América do Norte, América Latina, Europa e Oceania.

Ainda estamos no meio da turnê americana, mas já com os olhos voltados para setembro, quando iniciamos a segunda turnê europeia, com 18 cidades confirmadas, entre elas Lisboa, Londres, Barcelona, Berlim e Paris.

Essa nova fase representa a continuidade de um sonho: ver a música brasileira ecoar em territórios cada vez mais distantes. Para nós, cada show é um ato de resistência cultural, cada plateia uma chance de construir pontes onde antes havia mapas em branco. E seguimos — com alma, com propósito, com música.

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