Por que cantar faz tão bem para o cérebro, mesmo que você desafine

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Você pode até não ter o alcance vocal do seu artista favorito, mas seu cérebro não se importa com isso na hora de cantar. De acordo com especialistas, a prática musical — mesmo que amadora – tem efeitos positivos comprovados na saúde mental e no funcionamento do cérebro.

Segundo Daniel Bowling, professor de psiquiatria e ciências comportamentais da Universidade de Stanford (via Washington Post), cantar ativa o sistema de recompensa do cérebro, responsável por liberar dopamina e gerar sensações de prazer e motivação. Isso acontece mesmo quando estamos sozinhos, mas ganha uma dimensão ainda mais poderosa quando a atividade é feita em grupo.

Cantar com outras pessoas, seja em um coral, uma roda de amigos ou até em um karaokê improvisado, reduz o nível de cortisol (o hormônio do estresse) e estimula a liberação de ocitocina, substância ligada ao afeto e à criação de vínculos sociais. “Quando você tem uma experiência social muito positiva, isso pode reforçar ainda mais os efeitos da música”, explica Bowling.

Para começar, não é preciso muito: ouvir música já traz benefícios. Mas cantar, tocar um instrumento ou se envolver ativamente na criação sonora intensifica esses efeitos. A dica é focar no engajamento, e não na perfeição técnica.

Com o tempo, a prática pode até aumentar sua autoconfiança e trazer sensação de domínio. Mas, segundo Bowling, esses são apenas bônus. O que realmente importa é se permitir experimentar e curtir o momento, desafinando ou não.

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Stephanie Hahne

Por que cantar faz tão bem para o cérebro, mesmo que você desafine


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